Conheça Cauane Malaquias da Costa, acusada de sequestro de bebê no Rio de Janeiro
Juíza decide pela conversão da prisão em flagrante de Cauane Malaquias da Costa, acusada de sequestrar o bebê Ravi da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda
No Rio de Janeiro, durante a audiência de custódia realizada nesta sexta-feira, a juíza Priscilla Macuco Ferreira converteu em prisão preventiva a prisão em flagrante de Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos. A jovem havia sido presa na quarta-feira, no Morro do Borel, na Tijuca, Rio de Janeiro, sob a acusação de sequestrar o recém-nascido Ravi na Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, localizada no Centro da cidade.
Gravidade do delito e preservação da instrução criminal embasam decisão da juíza
A decisão da juíza Priscilla Macuco Ferreira considerou o sequestro da criança como um “delito extremamente grave e, sobretudo, de consequências severas para a genitora e toda a família do infante, o que demonstra a extrema ousadia e periculosidade da custodiada.” Ainda segundo a decisão, a liberdade da acusada poderia comprometer a instrução criminal por ameaça, uma vez que o crime foi cometido no local de trabalho de muitas testemunhas.
Acusada foi presa após denúncia anônima, e recém-nascido foi resgatado ileso
Após receber uma denúncia anônima, policiais militares encontraram o recém-nascido Ravi na comunidade do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, ainda na manhã de quarta-feira. O bebê havia sido levado da maternidade durante a madrugada de terça-feira. A suspeita, Cauane Malaquias, foi presa no local e teria aproveitado o momento em que a mãe do menino cochilou para realizar o sequestro.
Sequestro causa comoção e destaca importância da segurança nas instituições de saúde
O caso do sequestro do recém-nascido Ravi causou comoção na sociedade e levanta questões sobre a segurança em instituições de saúde, especialmente maternidades, onde a vulnerabilidade de mães e bebês deve ser protegida. O episódio reforça a necessidade de medidas preventivas para garantir a integridade física e emocional de pacientes, bem como a eficiência dos protocolos de segurança nesses locais.
Embora a prisão preventiva de Cauane Malaquias da Costa tenha sido convertida, o processo judicial continua em andamento. A partir dos depoimentos da vítima, testemunhas e demais evidências, será possível obter mais informações sobre os motivos e circunstâncias do sequestro do recém-nascido Ravi, além de determinar a responsabilidade legal da acusada.