Elizângela, nascida em 11 de dezembro de 1954, no Rio de Janeiro, tinha 68 anos. Foi uma atriz que cativou o público desde muito cedo. Filha do executivo Emílio do Amaral Vergueiro e da dona de casa Rosalinda da Mata Resende Vergueiro, ela começou sua carreira artística aos 7 anos, na TV Excelsior, trabalhando em comerciais ao vivo.
Elizângela tinha filhos?
Elizângela tinha apenas uma filha, Marcelle Sampaio. Marcelle é casada com Micheline Torres, companheira na qual já tem a mais de dez anos.
Início da Carreira
Descoberta por um produtor da TV GLOBO, Elizângela foi chamada para estrelar o programa de entrevistas “A Outra Face do Artista”, também transmitido ao vivo. Na mesma emissora, ela participou do telejornal vespertino “Jornal Infantil Excelsior” e do programa de variedades “Futurama”, ambos apresentados ao vivo. Aos 10 anos de idade, ela já estava no horário nobre como apresentadora do programa de auditório “Essa Gente Inocente”, que contava com a participação de crianças.
Começo na TV GLOBO
Em 1966, Elizângela deixou a TV Excelsior e ingressou na Globo, onde teve a oportunidade de trabalhar com o diretor Renato Pacote. Foi escalada para ser assistente de Pietro Mario no programa “Capitão Furacão”, que já estava no ar desde 1965 e foi o primeiro programa infantil da emissora. Além disso, ela começou a apresentar o programa de variedades “Show da Cidade”, ao lado dos jornalistas Edna Savaget e Guima (José Antônio de Lima Guimarães), conciliando suas atividades com o “Capitão Furacão”.
Cinema
Apesar de sua atuação na televisão, Elizângela também fez incursões no cinema. Em 1969, recebeu o convite para atuar no filme “Quelé do Pajeú”, dirigido por Anselmo Duarte. No ano seguinte, estrelou outro longa-metragem intitulado “O Enterro da Cafetina”, adaptado de diferentes histórias de Marcos Rey. Em 1971, ela teve seu terceiro papel no cinema em “Vale do Canaã”, baseado em um conto de Graça Aranha.
Com apenas 15 anos, Elizângela já possuía uma vasta experiência artística, incluindo interpretações teatrais. Nesse momento, ela recebeu seu primeiro convite para trabalhar em uma novela: “O Cafona”, de Bráulio Pedroso, exibida em 1971. Na trama, Elizângela viveu Dalva, a filha de Gilberto Athayde, interpretado por Francisco Cuoco. Sua próxima novela foi “Bandeira 2”, escrita por Dias Gomes, na qual ela desempenhou o papel de Taís, uma das protagonistas, formando um par romântico com Stepan Nercessian.
Sucesso na Televisão
A partir desse ponto, Elizângela construiu uma sólida carreira na televisão brasileira, interpretando personagens memoráveis e conquistando o coração do público com sua notável versatilidade. Seu talento e dedicação a consagraram como uma das grandes estrelas do cenário artístico nacional, deixando um legado indelével na história do entretenimento brasileiro.
Elizângela será sempre lembrada como uma atriz talentosa e carismática, que brilhou desde a infância até alcançar o estrelato. Seu comprometimento com a arte e sua capacidade de se reinventar a tornaram uma referência para gerações futuras de artistas. Sua contribuição para o teatro, cinema e televisão jamais será esquecida, e seu nome permanecerá imortalizado na memória afetuosa dos fãs e admiradores.